E. E. E. F. DAVID CANABARRO
ATIVIDADE: Aula programada DATA: 04/06/2020 TURMAS: 9A e 9B
DISCIPLINA: Língua
Portuguesa PROFESSORA: Tania M.
S. Vargas
ATIVIDADE: Revisão sobre dissertação.
Leia o texto
abaixo e faça o que se pede:
Somos todos corruptos?
A condescendência com que os brasileiros
têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso
caráter. Conviver e condescender com corrupção não é, contudo, praticá-la, como
queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos.
Somos mesmo? Um rápido olhar sobre nossas
práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em
várias intensidades.
Há a pequena corrupção, cotidiana e muito
difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda
seu salário fazendo trabalhos “para fora”, utilizando material e tempo que
deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com
a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um
pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes,
por sua vez, não “funcionam”. Outro exemplo é o do policial que entra na
padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com uma coxinha. Em
troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial.
Há a média corrupção, também bastante
frequente: é a do tipo que coloca frente a frente o comerciante sonegador e o
fiscal, por exemplo. Ocorre também em muitas cidades em que o engenheiro de
obras que assessora a prefeitura e libera as plantas de construção de casas
tem, “por acaso”, uma pequena firma de projetos arquitetônicos. É evidente que
projetos de seu escritório são imediatamente liberados, enquanto os de
terceiros amargam longa espera, além de idas e vindas infindáveis.
O corrupto médio despreza o pequeno corrupto
e inveja o grande corrupto. Este dificilmente trabalha sozinho. Tem equipes em
que economistas e advogados são peças fundamentais. Infiltra-se em órgãos
públicos e especializa-se em atividades que vão de fornecimento de merenda
escolar a serviços de terraplanagem e (dizem) construção de estradas. Bem
organizado, o grande corrupto sente-se um benfeitor, por empregar bastante
gente, e usufrui, sem remorsos, sua boa vida, pois acha que fornecer merenda
estragada para crianças famintas ou colocar concreto a menos num viaduto é
apenas um negócio habilmente executado, não um ato sórdido (...).
Há, finalmente, o megacorrupto. Hábil,
insinuante e extremamente articulado, o megacorrupto é um homem da sociedade.
Sabe criar e articular interesses, agindo como regente de uma orquestra
afinada. Poderoso, infiltra-se tanto no serviço público – onde tem seus
ministros, seus deputados, prefeitos e até governadores – como na sociedade
civil, em que influi nas organizações aparentemente alheias e até avessas ao
seu poder (...) O megacorrupto chega a ter desprezo pelos corruptos menores,
evitando contato físico com eles.
Cidadão do mundo, o megacorrupto não suja
as mãos com mercadorias concretas. Qual um Dom Corleone de última geração,
prefere a ´´área financeira, que domina, manipula e coloca a seu serviço. (...)
Cínico ao extremo, tem discursos prontos sobre a “preguiça do brasileiro”, e
seus milhões acumulados em paraísos fiscais não lhe parecem ter sido sonegados
aos miseráveis deste país.
Há, é claro, enormes diferenças de grau
entre todos esses corruptos. O pobre PM, muitas vezes ele mesmo favelado, nunca
sairá de sua condição social e às vezes morre “no cumprimento do dever” ou
colocando uma bala em sua própria cabeça, enquanto o coronel marajá ganha
regiamente, sem correr risco algum. O pequeno comerciante, assoberbado por
impostos e por uma legislação complexa e mutante, enxerga no fiscal corrupto um
sócio minoritário e pagá-lo significa apenas viabilizar seu negócio.
Na
verdade, toda ou quase toda corrupção tem sua justificativa. E é isso que a
viabiliza, que a mantém e a realimenta.
O problema é o pacto de conivência que
qual um elo invisível unia pequenos, médios, grandes e mega corruptos do País.
Tornava-se necessário um grande impacto para abalar esse elo, talvez até
rompê-lo.
Parece que este impacto aconteceu. Nas
ruas, nas salas de aula, nos botecos e até nos estádios, os brasileiros estão
apresentando seu protesto, estão exigindo mais respeito e, dessa forma, negando
a corrupção como “solução possível” no cardápio das respostas a problemas
cotidianos.
CPI concluída, processos abertos,
culpados condenados e punidos; isto não é um ato de vingança, ou solução extraeleitoral.
É um brado coletivo de pessoas que querem ser cidadãos e de um povo que quer
ser uma nação.
Jaime Pinsky (em O Estado de São Paulo)
I – ESTUDO DO
VOCABULÁRIO
1) Explique com suas palavras o
significado da palavra planta na frase:
Quem na juventude não planta ideais poderá não ter o que colher
mais tarde.
2) Explique, a seu modo, o significado
da expressão em destaque.
O megacorrupto é um homem da sociedade.
3) Qual o sentido da palavra em
destaque, de acordo com o texto?
A secretária da repartição pública engorda seu salário fazendo
trabalhos “para fora”.
4) Reescreva as frases, substituindo as
palavras ou expressões em destaque por sinônimos:
a) Condescender com a corrupção é algo imoral.
b) O macrocorrupto infiltra-se
em repartições públicas.
c) Ele usufrui, sem remorsos,
a vida de marajá.
d) Há um pacto sórdido
entre os minicorruptos e os megacorruptos.
e) Ocorreu que o engenheiro não liberou
as plantas.
5) Escreva sinônimos para as palavras
abaixo:
a) Corrupto:
b) Cínico:
c) Brado:
d) Sórdido:
e) Ocorrer:
f)
Mutante:
II –
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO
1) Quais os tipos de corruptos que o
autor enumera?
2) Releia o 9º parágrafo e responda: o
que viabiliza e realimenta a corrupção, na opinião do autor?
3) No 8º parágrafo, o autor diferencia
os corruptos de pequeno escalão e os de alto escalão. Releia o parágrafo e
assinale as alternativas corretas:
( ) Enquanto o corrupto de
condição social baixa corrompe geralmente para sobreviver, expondo-se a riscos,
os de alto escalão são corruptos por ganância e não correm risco algum.
( ) Os corruptos de alto escalão
correm maior risco e, geralmente, são punidos pela lei.
( ) O pequeno corrupto vê nas
pequenas fraudes à lei uma maneira de viabilizar seus negócios.
4) Releia o 6º e o 7º parágrafos para
responder:
·
Como
o autor caracterizou o megacorrupto?
5) Segundo o texto, o problema da
corrupção no país é o pacto de conivência. O que é esse pacto?
6) Releia o 5º parágrafo e responda: por
que o grande corrupto julga-se um benfeitor?
7) De acordo com os parágrafos finais do
texto (10 e 11), o brasileiro continua passivo diante da corrupção? De que
forma se pode abalar o elo invisível que une os vários tipos de corruptos?
8) Nos dois últimos parágrafos, o que o
autor conclui? Que atitudes dos brasileiros comprovam isso?
9) E para você, somos todos corruptos? Por
quê? Justifique sua resposta.
III – ESTUDO
DO TEXTO
O texto Somos todos corruptos? É uma
dissertação. Jaime Pinsky discute os aspectos da corrupção, propondo-se a
esclarecer o tema principal.
1) Qual é o tema principal do texto?
2) O que o autor faz para conduzir suas
reflexões e argumentação?
OBSERVAÇÃO: Entregar só as respostas dos exercícios à caneta.
E. E. E. F. DAVID CANABARRO
ATIVIDADE: Aula programada DATA: 08/06/2020 TURMAS: 9A e 9B
DISCIPLINA: Língua Portuguesa PROFESSORA: Tania M. S. Vargas
EXERCÍCIOS DE REVISÃO:
1) Destaque apenas o radical de cada
palavra:
a) chuvisco:
b) corporal:
c) moral:
d) café:
e) abrir:
2) Relacione as colunas:
(a) Radical
(b) Vogal temática
(c) desinências
(d) Vogal ou consoante de ligação
(e) Prefixo
(f) Sufixo
(g) Afixos
( ) Elementos que se
colocam após o radical e servem para formar palavras novas.
( ) Elementos que se
colocam antes do radical e servem para formar palavras novas.
( ) Elementos de
ligação. Sua principal finalidade é facilitar a pronúncia.
( ) Indicam o gênero
e o número dos nomes; indicam o tempo, o modo, a pessoa e número nos verbos.
( ) Elemento comum e
invariável das palavras cognatas.
( ) Elemento que
facilita a ligação entre o radical e as desinências.
( ) Elementos que se
colocam antes ou depois do radical para formar palavras novas.
3) Sublinhe as desinências e
classifique-as como desinências verbais (modo- temporais e número-pessoais) e
desinências nominais (de gênero e de número):
a) gata:
b) amigas:
c) morávamos:
d) livros:
e) falávamos:
f)
avisarei:
g) compraram:
4) Forme duas cognatas para:
a) animar:
b) igual:
c) livro:
d) mesa:
e) azul:
E. E. E. F. DAVID CANABARRO
ATIVIDADE: Aula programada DATA: 09/06/2020 e 10/06/2020 TURMAS: 9B e 9ª
DISCIPLINA: Língua
Portuguesa PROFESSORA: Tania M.
S. Vargas
EXERCÍCIOS DE REVISÃO:
1)
Retire das palavras os elementos mórficos
solicitados:
a)
Impedíssemos
Radical:
Vogal temática:
Tema:
Desinência verbal modo-temporal:
Desinência verbal número-pessoal:
b)
Arredondamentos:
Radical:
Vogal temática:
Tema:
Prefixo:
Sufixo:
Desinência nominal de número:
c)
Gastavam
Radical:
Vogal temática:
Tema:
Desinência verbal modo-temporal:
Desinência verbal número pessoal:
d)
Desigualdade
Radical:
Tema:
Prefixo:
Sufixo:
e)
Pezinho
Radical:
Consoante de ligação:
Sufixo:
E. E. E. F. DAVID CANABARRO
ATIVIDADE: Aula programada DATA: 11/06/2020 TURMAS: 9A e 9B
DISCIPLINA: Língua
Portuguesa PROFESSORA: Tania M.
S. Vargas
EXERCÍCIOS DE REVISÃO:
1) Assinale abaixo o composto de
elementos gregos que não corresponde à definição apresentada:
( ) macróbia – estado de vida
longa
( ) claustrofobia – aversão a
lugares fechados
( ) misantropia – aversão à
sociedade
( ) xilografia – arte de grafar
em pedra
( ) etnologia – estudo das raças
2) Consulte a lista de radicais gregos e
latinos e faça a correspondência adequada entre as colunas:
(a) Microscopia ( ) estômago
+ inflamação
(b) Democracia ( ) criança
+ conduzir
(c) Gastrite ( ) tempo
+ estudo
(d) Cronologia ( ) povo
+ governo
(e) Pedagogia ( ) pequeno
+ ver
3) Diga o processo de derivação que deu
origem às palavras destacadas nas frases:
a) “Políticos debatem propostas sobre a
paz verdadeira.”
b) “O escuro, sem lhe deixar ver
mais além, transmita-lhe apenas o som obcecante.”
c) Pouco antes do ataque, o
submarino Santa Fé foi detectado pelos radares.
d) “Reacendeu o cigarro, procurou
distrair-se falando baixo.”
e) “A tia empalideceu.”
f)
“Minha
terra tem macieiras da Califórnia.”
4) Forme palavras pelo processo de
derivação parassintética:
a) terra: f) fraco:
b) caixa: g) alma:
c) pedaço: h)
mole:
d) podre: i)
grande:
e) pátria: j)
redondo:
5) Diga se as palavras foram compostas
por justaposição ou aglutinação:
a) quinta-feira:
b) planalto:
c) cirurgião-dentista:
d) vinagre:
e) luso-brasileiro:
6) Dê o significado das palavras abaixo:
a) hidroterapia:
b) poligamia:
c) hidrografia:
d) triciclo:
e) antropologia:
7) Pesquise o significado das siglas
abaixo:
a) DMAE
b) EPTC
c) CPF:
d) UERGS:
e) FUNAI:
f)
IBGE:
g) MASP:
h) PUCRS:
i)
DMLU:
j)
IML:
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