segunda-feira, 8 de junho de 2020

9A e 9B-Português-04-06 até 11-06-2020


E. E. E. F. DAVID CANABARRO
ATIVIDADE: Aula programada          DATA: 04/06/2020          TURMAS: 9A e 9B
DISCIPLINA: Língua Portuguesa          PROFESSORA: Tania M. S. Vargas
ATIVIDADE: Revisão sobre dissertação.
      Leia o texto abaixo e faça o que se pede:
Somos todos corruptos?
      A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos.
      Somos mesmo? Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades.
      Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário fazendo trabalhos “para fora”, utilizando material e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. Outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com uma coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial.
      Há a média corrupção, também bastante frequente: é a do tipo que coloca frente a frente o comerciante sonegador e o fiscal, por exemplo. Ocorre também em muitas cidades em que o engenheiro de obras que assessora a prefeitura e libera as plantas de construção de casas tem, “por acaso”, uma pequena firma de projetos arquitetônicos. É evidente que projetos de seu escritório são imediatamente liberados, enquanto os de terceiros amargam longa espera, além de idas e vindas infindáveis.
      O corrupto médio despreza o pequeno corrupto e inveja o grande corrupto. Este dificilmente trabalha sozinho. Tem equipes em que economistas e advogados são peças fundamentais. Infiltra-se em órgãos públicos e especializa-se em atividades que vão de fornecimento de merenda escolar a serviços de terraplanagem e (dizem) construção de estradas. Bem organizado, o grande corrupto sente-se um benfeitor, por empregar bastante gente, e usufrui, sem remorsos, sua boa vida, pois acha que fornecer merenda estragada para crianças famintas ou colocar concreto a menos num viaduto é apenas um negócio habilmente executado, não um ato sórdido (...).
      Há, finalmente, o megacorrupto. Hábil, insinuante e extremamente articulado, o megacorrupto é um homem da sociedade. Sabe criar e articular interesses, agindo como regente de uma orquestra afinada. Poderoso, infiltra-se tanto no serviço público – onde tem seus ministros, seus deputados, prefeitos e até governadores – como na sociedade civil, em que influi nas organizações aparentemente alheias e até avessas ao seu poder (...) O megacorrupto chega a ter desprezo pelos corruptos menores, evitando contato físico com eles.
      Cidadão do mundo, o megacorrupto não suja as mãos com mercadorias concretas. Qual um Dom Corleone de última geração, prefere a ´´área financeira, que domina, manipula e coloca a seu serviço. (...) Cínico ao extremo, tem discursos prontos sobre a “preguiça do brasileiro”, e seus milhões acumulados em paraísos fiscais não lhe parecem ter sido sonegados aos miseráveis deste país.
      Há, é claro, enormes diferenças de grau entre todos esses corruptos. O pobre PM, muitas vezes ele mesmo favelado, nunca sairá de sua condição social e às vezes morre “no cumprimento do dever” ou colocando uma bala em sua própria cabeça, enquanto o coronel marajá ganha regiamente, sem correr risco algum. O pequeno comerciante, assoberbado por impostos e por uma legislação complexa e mutante, enxerga no fiscal corrupto um sócio minoritário e pagá-lo significa apenas viabilizar seu negócio.
      Na verdade, toda ou quase toda corrupção tem sua justificativa. E é isso que a viabiliza, que a mantém e a realimenta.
      O problema é o pacto de conivência que qual um elo invisível unia pequenos, médios, grandes e mega corruptos do País. Tornava-se necessário um grande impacto para abalar esse elo, talvez até rompê-lo.
      Parece que este impacto aconteceu. Nas ruas, nas salas de aula, nos botecos e até nos estádios, os brasileiros estão apresentando seu protesto, estão exigindo mais respeito e, dessa forma, negando a corrupção como “solução possível” no cardápio das respostas a problemas cotidianos.
      CPI concluída, processos abertos, culpados condenados e punidos; isto não é um ato de vingança, ou solução extraeleitoral. É um brado coletivo de pessoas que querem ser cidadãos e de um povo que quer ser uma nação.
Jaime Pinsky (em O Estado de São Paulo)
I – ESTUDO DO VOCABULÁRIO
1)       Explique com suas palavras o significado da palavra planta na frase:
Quem na juventude não planta ideais poderá não ter o que colher mais tarde.

2)       Explique, a seu modo, o significado da expressão em destaque.
O megacorrupto é um homem da sociedade.

3)       Qual o sentido da palavra em destaque, de acordo com o texto?
A secretária da repartição pública engorda seu salário fazendo trabalhos “para fora”.

4)       Reescreva as frases, substituindo as palavras ou expressões em destaque por sinônimos:
a)       Condescender com a corrupção é algo imoral.

b)       O macrocorrupto infiltra-se em repartições públicas.

c)       Ele usufrui, sem remorsos, a vida de marajá.

d)       Há um pacto sórdido entre os minicorruptos e os megacorruptos.

e)       Ocorreu que o engenheiro não liberou as plantas.

5)       Escreva sinônimos para as palavras abaixo:
a)       Corrupto:
b)       Cínico:
c)       Brado:
d)       Sórdido:
e)       Ocorrer:
f)        Mutante:

II – INTERPRETAÇÃO DO TEXTO
1)       Quais os tipos de corruptos que o autor enumera?

2)       Releia o 9º parágrafo e responda: o que viabiliza e realimenta a corrupção, na opinião do autor?

3)       No 8º parágrafo, o autor diferencia os corruptos de pequeno escalão e os de alto escalão. Releia o parágrafo e assinale as alternativas corretas:

(    ) Enquanto o corrupto de condição social baixa corrompe geralmente para sobreviver, expondo-se a riscos, os de alto escalão são corruptos por ganância e não correm risco algum.
(    ) Os corruptos de alto escalão correm maior risco e, geralmente, são punidos pela lei.
(    ) O pequeno corrupto vê nas pequenas fraudes à lei uma maneira de viabilizar seus negócios.

4)       Releia o 6º e o 7º parágrafos para responder:
·         Como o autor caracterizou o megacorrupto?

5)       Segundo o texto, o problema da corrupção no país é o pacto de conivência. O que é esse pacto?

6)       Releia o 5º parágrafo e responda: por que o grande corrupto julga-se um benfeitor?


7)       De acordo com os parágrafos finais do texto (10 e 11), o brasileiro continua passivo diante da corrupção? De que forma se pode abalar o elo invisível que une os vários tipos de corruptos?

8)       Nos dois últimos parágrafos, o que o autor conclui? Que atitudes dos brasileiros comprovam isso?


9)       E para você, somos todos corruptos? Por quê? Justifique sua resposta.

III – ESTUDO DO TEXTO
      O texto Somos todos corruptos? É uma dissertação. Jaime Pinsky discute os aspectos da corrupção, propondo-se a esclarecer o tema principal.
1)       Qual é o tema principal do texto?

2)       O que o autor faz para conduzir suas reflexões e argumentação?







OBSERVAÇÃO: Entregar só as respostas dos exercícios à caneta.





E. E. E. F. DAVID CANABARRO
ATIVIDADE: Aula programada          DATA: 08/06/2020          TURMAS: 9A e 9B
DISCIPLINA: Língua Portuguesa          PROFESSORA: Tania M. S. Vargas
EXERCÍCIOS DE REVISÃO:
1)       Destaque apenas o radical de cada palavra:
a)       chuvisco:
b)       corporal:
c)       moral:
d)       café:
e)       abrir:

2)       Relacione as colunas:
(a)     Radical
(b)     Vogal temática
(c)     desinências
(d)     Vogal ou consoante de ligação
(e)     Prefixo
(f)      Sufixo
(g)     Afixos
(    ) Elementos que se colocam após o radical e servem para formar palavras novas.
(    ) Elementos que se colocam antes do radical e servem para formar palavras novas.
(    ) Elementos de ligação. Sua principal finalidade é facilitar a pronúncia.
(    ) Indicam o gênero e o número dos nomes; indicam o tempo, o modo, a pessoa e número nos verbos.
(    ) Elemento comum e invariável das palavras cognatas.
(    ) Elemento que facilita a ligação entre o radical e as desinências.
(    ) Elementos que se colocam antes ou depois do radical para formar palavras novas.

3)       Sublinhe as desinências e classifique-as como desinências verbais (modo- temporais e número-pessoais) e desinências nominais (de gênero e de número):
a)       gata:
b)       amigas:
c)       morávamos:
d)       livros:
e)       falávamos:
f)        avisarei:
g)       compraram:

4)       Forme duas cognatas para:
a)       animar:
b)       igual:
c)       livro:
d)       mesa:
e)       azul:
E. E. E. F. DAVID CANABARRO
ATIVIDADE: Aula programada          DATA: 09/06/2020 e 10/06/2020          TURMAS: 9B e 9ª
DISCIPLINA: Língua Portuguesa          PROFESSORA: Tania M. S. Vargas
EXERCÍCIOS DE REVISÃO:
1)      Retire das palavras os elementos mórficos solicitados:
a)       Impedíssemos
Radical:
Vogal temática:
Tema:
Desinência verbal modo-temporal:
Desinência verbal número-pessoal:


b)      Arredondamentos:
Radical:
Vogal temática:
Tema:
Prefixo:
Sufixo:
Desinência nominal de número:


c)       Gastavam
Radical:
Vogal temática:
Tema:
Desinência verbal modo-temporal:
Desinência verbal número pessoal:


d)      Desigualdade
Radical:
Tema:
Prefixo:
Sufixo:


e)      Pezinho
Radical:
Consoante de ligação:
Sufixo:



E. E. E. F. DAVID CANABARRO
ATIVIDADE: Aula programada          DATA: 11/06/2020          TURMAS: 9A e 9B
DISCIPLINA: Língua Portuguesa          PROFESSORA: Tania M. S. Vargas
EXERCÍCIOS DE REVISÃO:
1)       Assinale abaixo o composto de elementos gregos que não corresponde à definição apresentada:
(    ) macróbia – estado de vida longa
(    ) claustrofobia – aversão a lugares fechados
(    ) misantropia – aversão à sociedade
(    ) xilografia – arte de grafar em pedra
(    ) etnologia – estudo das raças

2)       Consulte a lista de radicais gregos e latinos e faça a correspondência adequada entre as colunas:
(a)     Microscopia                                (    ) estômago  +  inflamação
(b)     Democracia                                 (    ) criança  +  conduzir
(c)     Gastrite                                        (    ) tempo  +  estudo
(d)     Cronologia                                   (    ) povo  +  governo
(e)     Pedagogia                                    (    ) pequeno  +  ver

3)       Diga o processo de derivação que deu origem às palavras destacadas nas frases:
a)       “Políticos debatem propostas sobre a paz verdadeira.”
b)       “O escuro, sem lhe deixar ver mais além, transmita-lhe apenas o som obcecante.”
c)       Pouco antes do ataque, o submarino Santa Fé foi detectado pelos radares.
d)       Reacendeu o cigarro, procurou distrair-se falando baixo.”
e)       “A tia empalideceu.”
f)        “Minha terra tem macieiras da Califórnia.”

4)       Forme palavras pelo processo de derivação parassintética:
a)       terra:                                                            f) fraco:
b)       caixa:                                                            g) alma:
c)       pedaço:                                                        h) mole:
d)       podre:                                                          i) grande:
e)       pátria:                                                           j) redondo:

5)       Diga se as palavras foram compostas por justaposição ou aglutinação:
a)       quinta-feira:
b)       planalto:
c)       cirurgião-dentista:
d)       vinagre:
e)       luso-brasileiro:

6)       Dê o significado das palavras abaixo:
a)       hidroterapia:
b)       poligamia:
c)       hidrografia:
d)       triciclo:
e)       antropologia:

7)       Pesquise o significado das siglas abaixo:
a)       DMAE
b)       EPTC
c)       CPF:
d)       UERGS:
e)       FUNAI:
f)        IBGE:
g)       MASP:
h)       PUCRS:
i)         DMLU:
j)         IML:

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